Palpites palpitam sem serem vistos,
caminham à velocidade de sabe-se lá, veloz!
...um algoz...um álibi,
um imaginário e temerário
dizer fielmente a ciência de minha ignorância!
Distância, é o que me separa de ti...
tão perto e certo de que ...sentimento!
Deite-me em tu, beije-me, célebre intrusa...
apresente-me não a você, mas ao amor,
este sim, passa a vir de ti, e pousa bem aqui...
Curiosidades me enforcam lentamente,
me deixam cego em escuridão maior,
asfixiam-me em ventania litorânea,
me afogam em deserto de solidão,
apertam o nó da corda mesma
mortuária do também mineiro Tiradentes...
Me vou lentamente ... me entrego,
prendo-me...corrente!
Ainda cego, oriento-me ouvindo
de longe, as mesmas batidas...
aquelas de teu coração, que palpitam em mim
sem serem vistas...me poupe da redenção!
Palpite de ti à maior oração dos céus!
Teu credo, um incerto chamariz,
tú és matriz, me levando a conhecer
de perto, tal renascimento para o amor...
E isso não terá cura seu doutor...
Os palpites mais que sanguíneos,
comandam mais que circulação,
abençoados és os mesmos de tal redenção...
Eduardo de Sá Dehira
"Poesia que é poesia tem que inspirar poesia..." Gabriel Nascente
...as palavras são poderosas...
Depois de muito tempo, você aprende que as palavras são mais poderosas do que imaginamos....
Não espere idéias lindas e esperançosas...
...e sim, palavras com sentimentos de realidade...
Pois um poeta não escreve versos,
ele narra sentimentos em forma de imortalidade...
Eduardo Dehira
quarta-feira, 5 de março de 2008
sábado, 1 de março de 2008
INTRUSA
Meus passos são medidos
á tua medida,
em longo caminho,
um curto acervo teu...
esbarrou-se cá o trocar de olhar, se viu lá
um livre murmurar,
do beijo que se deu!
Este trevo de nosso caminhar,
termina sabe-se onde lá...
parei e li em teu olhar iluminar,
que acendeu-se luzes
que não mais vão se apagar...És intrusa!
Palpite sim óh pulsação,
por ti alimentar,
e se apenas por ai me ver,
engane-me
chame-me à atenção,
peça informação,
ame-me desesperadamente...
diga sim e plagie Platão...
...de amor platônico e irônico,
caso de se reler tal conto!
Se encontrar-se em breu escuro...
e esbarrar-se em rua madura, pronto!
Plante-me e regue-me
em tua trilha, teu caminho,
saborearei assim teu fruto maduro,...
intrusa,... és futuro!
Eduardo de Sa Dehira
á tua medida,
em longo caminho,
um curto acervo teu...
esbarrou-se cá o trocar de olhar, se viu lá
um livre murmurar,
do beijo que se deu!
Este trevo de nosso caminhar,
termina sabe-se onde lá...
parei e li em teu olhar iluminar,
que acendeu-se luzes
que não mais vão se apagar...És intrusa!
Palpite sim óh pulsação,
por ti alimentar,
e se apenas por ai me ver,
engane-me
chame-me à atenção,
peça informação,
ame-me desesperadamente...
diga sim e plagie Platão...
...de amor platônico e irônico,
caso de se reler tal conto!
Se encontrar-se em breu escuro...
e esbarrar-se em rua madura, pronto!
Plante-me e regue-me
em tua trilha, teu caminho,
saborearei assim teu fruto maduro,...
intrusa,... és futuro!
Eduardo de Sa Dehira
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