Pasmo como não podemos nos expressar em paz;
Sinceramente pensei em abdicar das letras que tanto me perseguem e me divulgam;
Entre versos e reversos, me acomodo nas palavras que não são minhas;
Se escrevo o amor, sou apaixonado, se escrevo o suor amargo, sou uma gastrite
entupindo o exofago de tanta agonia...
Me farei personagem em simples homenagem a alguma pessoa que se chamou Pessoa,
e de Fernando se fez personagens....
As vezes penso em largar as coisas, mas me vejo sempre em frente e decido que não
dou conta de largar os versos, eles sim, não me largam, diga-me:
Como posso parar, se me apego a momentos que não meus e faço a voz de tantos
outros até ser chamado de louco...as vezes sou um pouco mesmo...
Não me entendo, por isso se não me entendes, considere-se normal!
Eduardo de Sá Dehira
"Poesia que é poesia tem que inspirar poesia..." Gabriel Nascente
...as palavras são poderosas...
Depois de muito tempo, você aprende que as palavras são mais poderosas do que imaginamos....
Não espere idéias lindas e esperançosas...
...e sim, palavras com sentimentos de realidade...
Pois um poeta não escreve versos,
ele narra sentimentos em forma de imortalidade...
Eduardo Dehira
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
SE
Ao céus a estreita saída...
...que paira sobre mim o alto preço,
pago os pecados de minha vida
mando nota a qualquer endereço...
Jogou sujo, dedo na ferida,
na prisão sem grades eu confesso...
...detalhes em minha despedida
vi assim tudo errado, e do avesso...
Se eu usasse o poder que acho que tenho,
viraria um herói derrotado,
aquém , magoado, desdenhado...
Gravaria em mim lindo desenho,
que mesmo assim amado e largado,
fosse o sinal que um dia fui amado...
Eduardo de Sá Dehira
...que paira sobre mim o alto preço,
pago os pecados de minha vida
mando nota a qualquer endereço...
Jogou sujo, dedo na ferida,
na prisão sem grades eu confesso...
...detalhes em minha despedida
vi assim tudo errado, e do avesso...
Se eu usasse o poder que acho que tenho,
viraria um herói derrotado,
aquém , magoado, desdenhado...
Gravaria em mim lindo desenho,
que mesmo assim amado e largado,
fosse o sinal que um dia fui amado...
Eduardo de Sá Dehira
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
A SOLIDÃO DE UM POETA
A luz que gerou o poeta, disse:
“- Tu serás sozinho, sonhador,
andarás por campos floridos,
porém aos seus olhos,
descoloridos...”
A mesma luz, da mãe que gerou sua vida,
na escuridão, se apoderou escondida...
o futuro poético, é solitário....
seus conceitos, e pensamentos,
são diferentes, um simples atalho
para a chegada de um infinito,
que vem vazio....
O poeta nasceu solitário, se fez palavras,
conceituou, e não amou...
colocou em seus versos
em verbos adversos
e adjetivos contrários da felicidade...
O por do sol é o princípio de seu dia...
o racional é presente,
é raio que irradia,
a noite que cai contente....
Cadê a luz que gerou o poeta?
Não existe mais e sua chama
é incompleta....
Esse poeta é mesmo
um sonhador de pés no chão...
anda a esmo,
cantando a realidade, a solidão...
De pedra é o órgão mais cantado,
porém esquecido, largado,
não sabe dizer sim, apenas não,
é a palavra negativa
que sai do coração....
Eduardo de Sá Dehira
“- Tu serás sozinho, sonhador,
andarás por campos floridos,
porém aos seus olhos,
descoloridos...”
A mesma luz, da mãe que gerou sua vida,
na escuridão, se apoderou escondida...
o futuro poético, é solitário....
seus conceitos, e pensamentos,
são diferentes, um simples atalho
para a chegada de um infinito,
que vem vazio....
O poeta nasceu solitário, se fez palavras,
conceituou, e não amou...
colocou em seus versos
em verbos adversos
e adjetivos contrários da felicidade...
O por do sol é o princípio de seu dia...
o racional é presente,
é raio que irradia,
a noite que cai contente....
Cadê a luz que gerou o poeta?
Não existe mais e sua chama
é incompleta....
Esse poeta é mesmo
um sonhador de pés no chão...
anda a esmo,
cantando a realidade, a solidão...
De pedra é o órgão mais cantado,
porém esquecido, largado,
não sabe dizer sim, apenas não,
é a palavra negativa
que sai do coração....
Eduardo de Sá Dehira
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