"Poesia que é poesia tem que inspirar poesia..." Gabriel Nascente
...as palavras são poderosas...
Depois de muito tempo, você aprende que as palavras são mais poderosas do que imaginamos....
Não espere idéias lindas e esperançosas...
...e sim, palavras com sentimentos de realidade...
Pois um poeta não escreve versos,
ele narra sentimentos em forma de imortalidade...
Eduardo Dehira
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
VOZ INOCÊNCIA
Saudade infinita
de minhas escritas caprichosas,
ideias revolucionárias
marcadas por águas transpostas,
até madeira de árvores centenárias...
Versos aleatórios, inventados...
mal trapidos,
de um certo motivo inválido...
Engatinhando gratidão,
mal falava nada, nem via morada
sofria seca vocal, tinha moral?
Na fome dizia: Tens pelo menos um pão?
Piada!
Empunhava punhal,
de pecado celeste carnal...
Saudade de ti inocência...
Eras minha amada mais odiada...
quanta tolerância...
de infância mal criada!
Doce eram as águas
do Rio das Almas,
até vi salgado mar, infinito,
cheiro das algas... Ficaste tu imaculada!
Este céu anil, em berço esplêndido,
óh mão gentil...
...saudade de ti inocência!
Arrogante decadência
do cheiro e do gosto,
do mesmo ar de desgosto infantil!
Essa voz trêmula e rouca,
dizia por vez em outra
coisa pouca,
da sujeira de tua roupa...Corrompeu-se!
Esta luta injusta que diz nenhum recado,
esta voz que grita
o grito acuado, calado...
...digo a ti hoje,
com a mesma voz: Lute!
Talvez sim ou não,
mesmo de um ditador,
minha voz talvez em futuro
se escute!
Eduardo de Sá Dehira
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
SAUDADES DE TI AMIGA
querida amiga...
Sinto teu sorriso sincero e puro
em tua nobre visita...
Esta chuva que cai em tua despedida,
nos faz lembrar da tua pureza...enfim!
...não existe fim!
Os céus te recebem,
tua mãe te aguarda...
...choramos lágrimas sinceras ,
um até breve...simples lágrima!
Sabe,... a vida não será mais a mesma...
...os amigos mais próximos, e os distantes,
nunca esqueceram o brilho de tua luz
em todos os instantes...
Esta luz que ia além dos olhos teus...
irradiava alegria e paz,
e que hoje pertence a Deus...
que conforto divino nos trás...
Sabe,... era impressionante,
tua companhia... que paz, que energia!
Somos egoístas por ti...por te ter aqui!
Ciente eras tu a crer,
do tamanho de nosso amor por ti?
A imagem que fica é te ver sorrir!
Já dizia a canção:
“É tão estranho, os bons morrem jovens”
Mas porque tão cedo?
Sei que os sonhos não envelhecem,
Mas os teus vivem em nós...
Somos egoístas por tua presença,
por te amar assim...
Mas Deus é maior e mais forte...
Ele é o amor maior...
você se foi tão cedo,
que não deu tempo de saber
o quanto era querida...
...agora sabe disso melhor que ninguém,
pois cada lágrima de saudade que cai,
mostra o tanto que eras especial,
prova disso, é que Deus foi mais egoísta
e levou você pra ele...
Eduardo de Sá Dehira
14/02/2008
_______________
PS: Em homenagem a Mirelle Cunha,
grande amiga que se foi em 14/02/08!
Que Deus a tenha!
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
VERSOS DE AFLIÇÃO
Em meus versos soltos, solidão...
Na música erudita,
somente a dita
aflição...
Esperança e amor! Onde estão?
Nos pedaços de dia,
vejo tudo em vão...
A espera do tão falado
“dia após o outro”
onde todos apostam seu futuro,
no clarear do dia que nasce,
ou no cair da noite,
breu obscuro...
Em versos soltos,
falo de mim,
não me espelho nos outros,
são tão somente
sentimentos expostos...
Na música erudita,
somente a dita
aflição...
Esperança e amor! Onde estão?
Nos pedaços de dia,
vejo tudo em vão...
A espera do tão falado
“dia após o outro”
onde todos apostam seu futuro,
no clarear do dia que nasce,
ou no cair da noite,
breu obscuro...
Em versos soltos,
falo de mim,
não me espelho nos outros,
são tão somente
sentimentos expostos...
sábado, 9 de fevereiro de 2008
(Cronica) Poesia pra que?
Gostar ou não de poesia é um fato! Entende-la ou não, é um estado de espírito!
É incrível como as pessoas não se deixam levar pela poesia!
Esse sol que ilumina, é a prova mais cabal da indecisão
e das indas e vindas do ser humano!
Todo dia ele nasce e morre, as manhãs são alegres e as noites tristes!
Porém há controvérsias,
há pessoas que preferem nascer em noites e falecer ao nascer da luz!
Este nosso crepúsculo misturado com sonolência ao cair da tarde
nos mostra como seria uma reflexão poética de novos e velhos paradigmas!
Não nos vemos refletindo palavras, nem nos dando ao trabalho de reproduzir sonhos e angústias, alegrias e tristezas. Ou apenas sentimentos em forma de pensamentos e versos.
Se os versos não lhe traduzem nada, se as palavras são lhe trazem espanto, pare, reflita!
Começe a entender a visão de quem faz das palavras a bela tradução dos sentimentos, sejam
quais forem!
Leia, releia, e faça uma viagem no íntimo da tua alma.
Versos, estrofes, palavras muitas vezes sem sentido, rimas soltas enfim!
O poema é a mais ela tradução da poesia humana e divina!
Reflita sobre seus conceitos e reveja teus sentimentos!
Eduardo de Sá Dehira
É incrível como as pessoas não se deixam levar pela poesia!
Esse sol que ilumina, é a prova mais cabal da indecisão
e das indas e vindas do ser humano!
Todo dia ele nasce e morre, as manhãs são alegres e as noites tristes!
Porém há controvérsias,
há pessoas que preferem nascer em noites e falecer ao nascer da luz!
Este nosso crepúsculo misturado com sonolência ao cair da tarde
nos mostra como seria uma reflexão poética de novos e velhos paradigmas!
Não nos vemos refletindo palavras, nem nos dando ao trabalho de reproduzir sonhos e angústias, alegrias e tristezas. Ou apenas sentimentos em forma de pensamentos e versos.
Se os versos não lhe traduzem nada, se as palavras são lhe trazem espanto, pare, reflita!
Começe a entender a visão de quem faz das palavras a bela tradução dos sentimentos, sejam
quais forem!
Leia, releia, e faça uma viagem no íntimo da tua alma.
Versos, estrofes, palavras muitas vezes sem sentido, rimas soltas enfim!
O poema é a mais ela tradução da poesia humana e divina!
Reflita sobre seus conceitos e reveja teus sentimentos!
Eduardo de Sá Dehira
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
CONTAGEM
Venho do marco zero
de um caso sem sentido,
do mesmo plano pleno
das segundas intenções
deste terceiro milênio viciado...
entediado e iludibriado!
Meu quarto cheira mofo,
de mofo mesmo,
com odor pesado
de mais de cinco dias sem lavar...
e depois do quinto,
vem o sexto sentido...comum,
dizendo que o sétimo dia
é para meu descanso eterno,
e imortal!
de um caso sem sentido,
do mesmo plano pleno
das segundas intenções
deste terceiro milênio viciado...
entediado e iludibriado!
Meu quarto cheira mofo,
de mofo mesmo,
com odor pesado
de mais de cinco dias sem lavar...
e depois do quinto,
vem o sexto sentido...comum,
dizendo que o sétimo dia
é para meu descanso eterno,
e imortal!
SOMBRA DERROTADA
Caminhos e horizontes que se cruzam
escada e degraus sem fim,
atalho perdido
flores sem perfume,
tudo escondido!
Caminhe à minha frente óh sombra
para que eu te siga...
eternamente nas trilhas desta vida
de tamanho teu,
invente...contente!
Pegadas de saci, curupira
que sorri, aflição solitária do caipira...
Esmo horizonte o mesmo só,
solidão de monte, que afronte!
Infinita razão, da sombra sem luz!
Movimentos iguais ao meu
gestos incrédulos teus
lágrimas sangrentas de puro adeus...
...desta sombra maléfica que me conduz...
Entenda! Não me siga! Pois meu
caminho não é meu,
e digo que como ateu
sigo a direção sombria
desta sombra minha...
Se renda! Ao desamor perdido
neste caminho escondido à lenda
deste horizonte viciado
neste jogo sujo de dor,
desta estrada e números infinitos,
sou aprendiz
da sombra de um perdedor...
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
PLANTEI AMOR
Do meu jardim assim, seco e sem flor...
Quintal sem fruta madura qualquer...
com isso um simples triste agricultor,
e cavando ali no chão com colher...
Por quem ainda sabe plantar amor
colhe o fruto que não vai apodrecer,
simples solo morto a se decompor
sentimento fértil a florescer...
Plantei alguém em lindo jardim pra amar,
alimento todos os dias, carinho,
rico adubo guardado num cantinho...
Jardim que há vida para se criar,
fértil plantacão de amor caladinho...
Plantei um alguém pra não ficar sozinho...
Quintal sem fruta madura qualquer...
com isso um simples triste agricultor,
e cavando ali no chão com colher...
Por quem ainda sabe plantar amor
colhe o fruto que não vai apodrecer,
simples solo morto a se decompor
sentimento fértil a florescer...
Plantei alguém em lindo jardim pra amar,
alimento todos os dias, carinho,
rico adubo guardado num cantinho...
Jardim que há vida para se criar,
fértil plantacão de amor caladinho...
Plantei um alguém pra não ficar sozinho...
HISTÓRIA, CONTO...
Bastou uma história, um conto
para nascer de vindas poeiras o autor
sem andar, uma sujeira, uma lama,
o filho bastardo, fruto do amor...
..proibido, inibido, a muitos anos escondido...
É sempre assim, foi assim, e será um passado...
...bastardo, amado, cabisbaixo...
O tempo que nunca se encontrou,
o dia que nunca passou,
o amor que nunca cessou,
o sol frio deste calor, o livro
de suas páginas enrustidas, ..não se fechou!
Aplaudam a coragem,
venerem o tempo,
o senhor do destino,
limpem esse poeta do barro,
o chamem de filho,
ergam o menino,...
...e nos braços o acolha, o levante...
e seguindo adiante, não pare,
o levem, simplesmente o lavem,
amem-no, o dêem ânimo,
e não o escondam do amor!
O barro que o cobriu, o sujou
simplesmente o moldou,
o tempo sofrimento o fez
sim um menino sujo,
que ainda não se limpou...
Bastou uma história, um conto...
Eduardo de Sá Dehira
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